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sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Ainda espero por esse amor

Quem não conhece o amor que mata de saudades? O mesmo que faz renascer de saudade.
Certo amor que nunca sai da lembrança, o mesmo que trás a agonia junto à esperança.
Este amor que tira a calma, o mesmo que alimenta a alma, deste jeito que arremessa ao ar, o mesmo que ampara ao despencar?
Tal amor que faz dormir acordado, o mesmo que o deixa ameaçado?
Que amor tão puro que ilumina o sombrio lado escuro da ilusão, o mesmo que escurece quando sua base estremece em meio à multidão.
Do jeito que te conhece e o mesmo que desconhece, quando jogado e exclusão.
Este amor é o amor recebido e merecido de se amar, tão frágil quanto um vidro ou cristal que há de se quebrar.
Não é rotina que lhe trás o desamor, é o sentimento que ainda não lhe tocou.
Não damos valor a quilo que perdemos, mas damos valor àquilo que nunca conquistamos.
Não confunda o amor com afeto, mas assuma aquilo que lhe é mais concreto.
Não espere em troca do que dar, mas doe aquilo que se é de esperar.
E eu ainda espero desse amor!

***POETA***

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