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sexta-feira, 26 de janeiro de 2007


Amo-te

Amo-te como a planta que não floriu e tem dentro de si, escondida, a luz das flores, e, graças ao teu amor, vive obscuro em meu corpo o denso aroma que subiu da terra. Amo-te sem saber como, nem quando, nem onde, amo-te diretamente sem problemas nem orgulho. amo-te assim porque não sei amar de outra maneira, a não ser deste modo em que nem eu sou nem tu és, tão perto que a tua mão no meu peito é minha, tão perto que os teus olhos se fecham com meu sono.


***POETA***

Um comentário:

Má Montes disse...

Tom.. muito lindo ... tô virando fã de seus poemas.. como sempre lindos e belos..